domingo, 11 de dezembro de 2011

O absurdo do que dizes faz-me gargalhar.
E de tão cheio disso, quase vomito.
A lógica que falta em suas tentativas de bem falar.
Desgraçado como sempre, rio.

Seu papinho me enjoa
mas não consigo parar de rir
e ter pena de ti.

Sacana divino destino,
por desvio não chamas o que devem ser.
Diga me, diga me, diga me, que contradigo
-me mais por vezes do que deveria ser.
Admira-me, espanta-me, que realmente penses assim.
Esconde a cara na capa de certeza que insistes em ter.

Arrependo-me amargamente de bêbado não estar mais
de não estar mais bêbado
E nesse tempo que contigo perdi
a chuva foi-se, esgotou-se, ou
encheu-se.
Não fui ao banheiro.
Não saí na chuva.
Não cheguei a abrir

a janela.