terça-feira, 22 de outubro de 2013

_Fume.
_Não.
_Fume.
_Não.
_Fume.
Dou um chute em minha mente e a mando se foder. Não preciso dela querendo me foder, muito menos dizendo o que fazer. Sobre mim, seja feita minha vontade. Você tem que aprender a sobreviver independente do que sua mente diz e independente dela, em si. O que não é nada fácil, já adianto.

Mas se você não sabe o que isso significa, se minhas palavras não fazem o mínimo sentido pra você, se seus miolos não querem se espalhar pelo chão, fuja. Fuja, corra, se esconda. Poupe-se. Considere-se abençoado. E torça pra jamais, repito, jamais vir a saber... ou esbarrar comigo na rua.

Chegamos em casa, fodemos. Só fodemos, não nos beijamos. Ela me fodeu daquele jeito que só ela sabe, de que só ela é capaz. E eu a fodi com tudo que eu tinha. Fodemos até amanhecer, como em outras tantas vezes. Eu e minha mente. Um fodendo o outro. Parece um jogo sádico às vezes. Uma disputa particular e pessoal. "Ei, vamos ver quem se fode mais?" - mas antes de teu corpo falhar, tua mente já te matou.