quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Era menino. E como todos os outros do bairro, juntei meu dinheirinho de capinar lote toda semana. Fui nela tão logo tive o suficiente. Meu coração batia e meu corpo tremia na minha infante inocência. Ela nem piscava com seus olhos delineados de preto. E foi no meu orgasmo com sua boca em um sorriso complacente que me quebrou toda a fragilidade do momento. Toda feiura daquilo me invadiu. Afastei-me e subi minhas calças - cueca e bermuda - arriadas no mesmo gesto. Trespassei a porta como bala; na verdade, como boi que foge do ferrete; diabo, da cruz.