sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Eu podia ficar lá olhando o tique do relógio que tentava, sem sucesso, avançar. Fossem dois, três, talvez quatro ou mais anos atrás; fosse quem eu já fora. Os ponteiros de hora e minuto esperam pacientes em algo que imagino ser 04:13, alguma coisa antes dos quinze minutos e prefiro que seja quatro horas da manhã. É mais divertido na minha cabeça e um horário que considero reconfortante. Eu teria pensado isso tudo e ficado minutos - quiçá horas - olhando a cena. Mas já não era mais assim.