Num dia frio e violento.
Com emoções que deixaram de ser fortes, agora violentas, explosivas.
O dia de violência contra meu corpo pela violência contra minha mente.
Um protesto às avessas.
Em que sou tudo.
A parede, o soco, a faca, o sangue.
A violência das emoções na parede do meu ser é a violência das minhas mãos contra a pele de minha carne.
O tremor, as mãos trêmulas, o coração trêmulo, o corpo violentado.
Têm-se nomes mais floridos por aí, mas já passamos do ponto de velar as emoções.
terça-feira, 21 de abril de 2020
sábado, 11 de abril de 2020
Os olhos pesando sob o vento forte que uiva nas frestas, o repousar da cabeça no colchão sem roupas, num pensamento temporário que se estica para um dormir entremeado de pequenos despertares
Rodopia os desejos suavemente trazendo o equilíbrio entre consciência e devaneio, sem provocar o decepcionante acordar
A chuva desce forte, como esperada surpresa, com seu cheiro molhado, com sua firmeza líquida, com seu peso pesado
Escorrem os sonhos como escorrem as águas
O sol me pegou as pernas, num cochilo de janela aberta
Esquentou-me durante um sono leve, alternado com a brisa leve
Rodopia os desejos suavemente trazendo o equilíbrio entre consciência e devaneio, sem provocar o decepcionante acordar
A chuva desce forte, como esperada surpresa, com seu cheiro molhado, com sua firmeza líquida, com seu peso pesado
Escorrem os sonhos como escorrem as águas
O sol me pegou as pernas, num cochilo de janela aberta
Esquentou-me durante um sono leve, alternado com a brisa leve
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