terça-feira, 21 de abril de 2020

Num dia frio e violento.
Com emoções que deixaram de ser fortes, agora violentas, explosivas.
O dia de violência contra meu corpo pela violência contra minha mente.
Um protesto às avessas.
Em que sou tudo.
A parede, o soco, a faca, o sangue.
A violência das emoções na parede do meu ser é a violência das minhas mãos contra a pele de minha carne.
O tremor, as mãos trêmulas, o coração trêmulo, o corpo violentado.
Têm-se nomes mais floridos por aí, mas já passamos do ponto de velar as emoções.