Mordo essas palavras de maldade. Não as direi a esses olhos que me refletem num frio brilho marmóreo, pétreo e duro. Não pronunciarei o que de mim sobe sangrando e a ti seria lançado como pedra, a arrancar-te a força reações desmedidas por provocações vazias. Escorregue eu no cascalho desses sentimentos quebrados e me engasgue nos fragmentos do que se choca contra meus dentes. Afogar não afogarei, meu abismo é maior que meu mar.
Foi apenas um despertar selvagem de uma noite intranquila.